Trabalho de orientação disciplinar

       A educação escolar voltada para a formação de seres autônomos tem por perspectiva contextualizar dinamicamente as relações e atividades de aula e eventos para que a criança seja privilegiada em seu desenvolvimento moral, que é a complexa passagem da dependência de regras externas para aquelas constituídas internamente mediante seu poder de análise, validação e independência.  A importância do trabalho disciplinar está muito além da obediência às regras. Deseja-se que os alunos sintam-se seguros de si ao participarem das atividades didáticas interessantes, lúdicas e avaliativas.  Para tanto, desde a Educação Infantil há uma preocupação em debater os múltiplos sentidos das razões pelas quais não é possível a vida social sem a existência das normas de convivência, abordando-se ideias, dúvidas ou críticas em relação a este tema.

           Na fase pré-escolar, a criança esforça-se para compreender cada vez mais o mundo que a rodeia. Ela aprende sobre ele, e esse aprendizado se dá, em grande parte, por meio de brincadeiras e interações com o outro. É importante destacar que a criança é um aprendiz nato: curiosa, interessada e aberta a novas descobertas nas atividades que realiza. Por isso aprende de forma ativa: brincando, imaginando, perguntando, observando, experimentando e descobrindo relações.

            Situações de conflitos, muitas vezes aparecem por fatores como: desejo de um espaço, brinquedo ou mesmo na busca pela atenção de um adulto. Isso ocorre pelo fato dela apresentar características egocêntricas e ainda não possuir consciência clara das regras sociais impostas pelo ambiente. Diante de situações como essas, a orientação disciplinar faz intervenções a partir de diálogos no sentido de encorajá-las a expor seus desejos e vontades, buscando a solução compartilhada de conflitos.

           As auxiliares de sala dão apoio às professoras tanto em sala de aula como no ambiente externo e quando necessário fazem as primeiras intervenções. As professoras exercem a autoridade de acordo com suas responsabilidades de ensino e são constantemente supervisionadas pela coordenação pedagógica.  

          Os pais são envolvidos e convidados a terem uma postura compromissada. O cotidiano e os eventos escolares criam oportunidades valiosas de integração, vivência cultural e artística e incentivam as atividades de cooperação. Enfim, o propósito é cuidar para a existência de um ambiente moral privilegiado de respeito mútuo entre todos os agentes escolares no qual a convivência seja pautada por compreensões recíprocas sobre os direitos e deveres instituídos.

Consensos e procedimentos:

1. Quando houver “agressão” física, a família das crianças envolvidas serão comunicadas. Situações muito frequentes que envolvam um aluno ou grupo, a Escola - através da coordenação - fará orientações específicas.

2. A criança deve utilizar uniforme completo, sem alteração do padrão, para frequentar aulas e outras atividades em que for requisitado.

3. Em situações excepcionais, os pais ou responsáveis devem obter autorização da coordenação para retirar o aluno da Escola.

4. Os pais ou responsáveis devem devolver documentos cuja ciência foi solicitada.

5. As crianças devem trazer um brinquedo ou fantasia somente às sextas-feiras para a Escola. No caso de brinquedos, recomendamos que sejam simples, sem sofisticação quanto ao uso e manejo e que incentivem a socialização.

6. Quando a criança apresentar dores ou febre no horário escolar, é necessário vir buscá-la. As crianças com doenças contagiosas não devem ser deixadas na Escola, pois trata-se de um ambiente coletivo e o afastamento durante esse período diminui a chance de transmissão. Em casos de afastamento por doenças transmissíveis, os familiares deverão apresentar atestado médico autorizando o retorno da criança para Escola.

7. Recados: utilizar a agenda escolar.

8. Informações, sugestões e reclamações: tratar diretamente com a coordenação.